Pular para o conteúdo
Frete Grátis Acima de R$150 para todo BRASIL! Cupom de 1ª Compra Cupom de 1ª Compra PRIMEIRA10 Frete Grátis Acima de R$150 para todo BRASIL! Cupom de 1ª Compra Cupom de 1ª Compra PRIMEIRA10 Frete Grátis Acima de R$150 para todo BRASIL! Cupom de 1ª Compra PRIMEIRA10

Artigo: Educando gêmeos: desafios e delícias em dose dupla

Desafios e delícias em dose dupla
gêmeos

Educando gêmeos: desafios e delícias em dose dupla

Quando os gêmeos chegam, os pais logo percebem que criar dois bebês simultaneamente exige uma coordenação de esforços bem intensa. 

Desde o momento do nascimento, cuidar de gêmeos pede uma adaptação considerável na rotina, além de disposição para todo o processo de conhecer dois seres únicos, que, mesmo idênticos, têm personalidades diferentes.

Muitos pais relatam que, após as primeiras semanas de euforia com os novos membros da família, vem um imenso cansaço físico e emocional por lidar com todas as demandas dobradas. 

Por isso, algumas famílias optam por contratar ajuda extra, como babás ou assistentes, para manter as coisas minimamente sob controle, principalmente durante a fase de recém-nascidos. 

Ademais, o apoio dos familiares e amigos é muito bem-vindo, isso para não dizer que é fundamental nos primeiros meses que se referem a adaptação.

Organização da rotina de gêmeos

Tendo em casa dois bebês, definir uma rotina organizada é quase mandatório para os pais conseguirem lidar com os cuidados básicos diários. 

Alguns pais conseguem sincronizar os horários de sono, de alimentação e banho, o que se torna uma verdadeira benção para manter a sanidade da família. Porém, nem sempre isso é viável, já que cada criança tem seu próprio ritmo.

No entanto, vale ressaltar que, mesmo com toda a organização, os cuidadores precisam estar prontos para a flexibilidade. 

Isso porque, ao mesmo tempo que uma rotina estruturada facilita as coisas, haverá diversos momentos em que um dos bebês ficará acordado enquanto o outro dorme, ou ambos chorarão simultaneamente desejando a mesma coisa. 

Quando isso acontecer, os pais precisam manter a calma para entender a melhor maneira de atender a ambas as necessidades dos gêmeos.

Entendendo a individualidade dos gêmeos

Um dos maiores desafios da criação de gêmeos é garantir que ambos os filhos se sintam individualmente amados e priorizados. 

Por serem irmãos que compartilham o mesmo espaço desde o ventre materno, é natural que muitos pais, inadvertidamente, tratem-nos quase como uma unidade. 

Contudo, é simplesmente primordial incentivar a individualidade de cada um, permitindo assim que desenvolvam suas próprias identidades, sem a sombra constante do irmão gêmeo.

Nesse sentido, os pais podem, por exemplo, dedicar sempre um tempo individual com cada gêmeo, algo que contribui para aumentar o vínculo afetivo e ainda reforça a autoestima dos pequenos. 

Além disso, as atividades com cada filho não precisam ser iguais e é importante respeitar o gosto pessoal deles, escolhendo fazerem coisas exclusivas que agradem cada um individualmente.

Desafios da identidade compartilhada

A questão da identidade compartilhada é um ponto de atenção na educação de gêmeos

Em muitos casos, os gêmeos são rotulados como "o mais extrovertido" ou "o mais tímido", ou até mesmo comparados constantemente em suas aptidões e comportamentos. 

Pode não parecer, mas isso gera um fardo emocional para ambas as crianças. Portanto, os pais precisam estar atentos para evitar rótulos e permitir que os filhos sigam seus próprios caminhos de forma individualizada sempre que possível.

Personalidade e rivalidade entre irmãos

Criar gêmeos exige uma sensibilidade extra em relação à personalidade de cada um. Mesmo em casos de gêmeos idênticos, as diferenças de temperamento podem ser gritantes. 

A rivalidade entre os dois também pode aparecer desde cedo, especialmente quando ambos competem pela atenção dos pais ou pela primazia em determinada atividade.

Por isso, a comparação entre irmãos, um erro muito comum entre famílias com gêmeos, deve ser evitada a todo custo. 

Quando os pais comparam as capacidades ou comportamentos de um em relação ao outro, mesmo que minimamente e de forma sutil, isso pode alimentar sentimentos de insegurança e frustração. 

Cada filho deve ser incentivado a seguir seu próprio ritmo de desenvolvimento, sem pressões ou expectativas baseadas em seu irmão gêmeo.

Brigas entre irmãos gêmeos

Entender a causa das brigas é o primeiro passo. Os gêmeos, embora compartilhem muito entre si, ainda são indivíduos com suas próprias necessidades e desejos. 

Muitas vezes, as brigas podem ocorrer por disputas de atenção, brinquedos, ou até mesmo pela necessidade de se afirmarem de maneira independente do outro.

Por isso, ensinar as crianças a expressarem seus sentimentos e frustrações pode ajudar a entendê-las e também prevenir que as discussões evoluam para agressões físicas ou verbais.

Incentivar sempre o trabalho em equipe e propor atividades que exijam a colaboração entre os irmãos é uma maneira de fortalecer o elo entre eles e minimizar a rivalidade.

Contudo, maior apoio emocional e psicológico também pode ser necessário em alguns casos. 

Se as brigas forem muito frequentes e intensas, buscar orientação de um terapeuta infantil pode ser uma boa ideia. 

Afinal, um profissional poderá identificar os gatilhos por trás dos conflitos e orientar os pais sobre como lidar com essas situações de forma assertiva.

Educação escolar de gêmeos: estudar juntos ou separados?

Na fase escolar, surge a dúvida: manter os gêmeos na mesma sala ou separá-los? Não tem resposta certa nesse caso, pois pode depender muito do relacionamento entre os irmãos. 

Primeiramente, é importante destacar que não há nenhuma legislação que determine se irmãos devem ou não estar na mesma classe. 

A Lei 13.845 de 2019 assegura que irmãos com idades próximas tenham o direito de estudar na mesma escola, mas não especifica sobre a alocação em turmas diferentes ou iguais. 

Portanto, a decisão muitas vezes recai sobre a escola ou os próprios pais, que devem considerar o que é melhor para o desenvolvimento de seus filhos.

Alguns se beneficiam de estar juntos, pois sentem segurança em ter o outro por perto, enquanto outros se desenvolvem melhor se estiverem em turmas diferentes, permitindo que expandam sua autonomia.

Estudos sugerem que não há uma regra fixa sobre qual opção é melhor, mas o importante é observar o comportamento dos filhos e conversar com os professores e coordenadores pedagógicos sobre o que parece funcionar melhor para ambos. 

Em alguns casos, começar juntos e, posteriormente, separá-los pode ser uma alternativa interessante

Adolescência de gêmeos

Durante a adolescência, educar gêmeos pode ficar ainda mais desafiador, já que essa é uma fase conhecida por ser delicada no desenvolvimento emocional de qualquer jovem. 

Para os gêmeos, essa questão pode ser ainda mais intensa, uma vez que estão lidando com o desejo de se destacar individualmente e, ao mesmo tempo, enfrentando pressões externas que os associam como um só.

Nessa fase, muitos gêmeos podem sentir a necessidade de se rebelar contra o vínculo próximo que tinham na infância. Isso pode se manifestar em exigências por maior autonomia e até mesmo distanciamento emocional. 

Os pais, por sua vez, devem entender e respeitar esse processo, apoiando os filhos em suas escolhas individuais, mas sem desvalorizar o laço especial que os une.

Delícias em dose dupla

O vínculo entre irmãos gêmeos tende a ser mais forte do que em irmãos de idades diferentes, e isso pode se refletir em uma cumplicidade definitivamente única. 

Desde compartilhar segredos, defender um ao outro em situações adversas, até a capacidade de se entenderem sem palavras, a relação entre gêmeos é algo que poucos conseguem experimentar fora desse tipo de vínculo.

E ver essa conexão se desenvolver ao longo dos anos pode ser uma das maiores recompensas para os pais de gêmeos. 

Ou seja, apesar de todo o trabalho e dos custos envolvidos na criação de uma dupla, também há um privilégio que enriquece o dia a dia da família.

Veja Também

Entendendo a criança-orquídea: como lidar com crianças emocionalmente sensíveis

Entendendo a criança-orquídea: como lidar com crianças emocionalmente sensíveis

Você já ouviu falar no termo criança-orquídea? Esse nome pode soar estranho à primeira vista, mas faz muito sentido quando entendemos de onde ele vem. A metáfora surgiu a partir de estudos que comp...

Ver mais