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Artigo: Hipermobilidade em bebês: sinais e os cuidados que os pais devem ter

Hipermobilidade em bebês: sinais e os cuidados que os pais devem ter

Hipermobilidade em bebês: sinais e os cuidados que os pais devem ter

É super comum que bebês sejam naturalmente mais molinhos que nós, adultos.

Entretanto, existe uma diferença entre a flexibilidade natural da infância e a hipermobilidade articular.

O sinal de alerta pode despertar quando os pais começam a notar que o bebê talvez demore um pouco mais para sentar sem apoio, para engatinhar ou para dar os primeiros passinhos.

Mas, calma, na grande maioria das vezes, isso é apenas uma característica do corpo do seu filho, e não uma doença grave. Porém, pede atenção e alguns ajustes na rotina para garantir que ele cresça forte e sem dores.

O que é hipermobilidade articular e por que ela acontece?

Para entendermos o que está acontecendo, precisamos falar de colágeno. Pense no colágeno como a "cola" ou o elástico que segura os tecidos do nosso corpo.

Nos bebês com hipermobilidade, os ligamentos, que conectam os ossos nas articulações, são mais frouxos, mais elásticos do que o comum.

Isso quer dizer que as articulações deles têm uma amplitude de movimento maior do que o esperado. O joelho estica mais, o cotovelo vai além da linha reta, os dedinhos dobram para trás.

Vale dizer que muitas vezes, essa característica é genética. Portanto, se você ou o pai da criança também eram "elásticos" na infância, há uma grande chance de terem passado isso para o bebê.

O termo técnico é conhecido como frouxidão ligamentar, pois o corpo tem menos estabilidade passiva, então os músculos precisam trabalhar o dobro para manter tudo no lugar.

Como saber se meu bebê tem hipermobilidade?

Esse questionamento é muito legítimo, pois hipermobilidade nem sempre é óbvio, uma vez que todo bebê parece flexível. Mas existem alguns sinais que você pode observar em casa durante as brincadeiras ou na hora do banho:

Atraso nos marcos motores

Este é o sinal que mais leva os pais ao consultório, porque bebês com hipermobilidade tendem a demorar um pouco mais para atingir marcos como sentar, engatinhar e andar.

Mas, por que isso acontece? Porque as articulações são instáveis e para o bebê, tentar ficar em pé com joelhos e tornozelos muito moles é muito difícil.

A posição em "W" (W-sitting)

Sabe quando a criança senta no chão com as pernas dobradas para trás, formando um "W" com as pernas? Bebês e crianças hipermóveis adoram essa posição.

Para eles, é muito confortável porque a estrutura do quadril permite essa rotação exagerada, e essa posição oferece uma base larga de sustentação, exigindo menos esforço do tronco.

Tônus muscular que parece baixo - hipotonia

Algumas vezes, a hipermobilidade é confundida com hipotonia (fraqueza muscular). Embora possam aparecer juntas, são coisas diferentes.

Na hipermobilidade, o problema está na articulação frouxa, mas, como consequência, o bebê pode parecer mais molinho ao ser segurado, como se escorregasse das mãos.

Articulações que estalam ou saem do lugar

Existem casos em que você pode sentir um estalo ao mexer as pernas do bebê na troca de fralda, ou notar que o ombro parece desencaixar facilmente - o que exige cuidado redobrado ao segurar a criança pelos braços.

O teste do polegar

Um teste clínico básicos, mas que deve ser feito com delicadeza, é verificar se o polegar do bebê encosta facilmente no antebraço quando flexionado para trás. Se encostar sem resistência nenhuma, é um sinal de frouxidão ligamentar.

A diferença entre hipermobilidade e hipotonia

É muito importante não confundir as coisas, embora o resultado visual realmente seja parecido.

Hipotonia: é uma questão neurológica ou muscular onde o músculo tem baixa resistência ao movimento. Ou seja, o músculo é flácido em repouso.

Hipermobilidade: É uma questão articular; O músculo pode até ser forte, mas ele precisa fazer muita força para estabilizar uma junta que é "bamba".

O que fazer e o que evitar

Se o seu filho tem hipermobilidade, o objetivo não é curar, pois não é uma doença, é uma característica, mas sim proteger as articulações e fortalecer os músculos.

Evite puxar a criança pelos braços ou pernas

Essa regra vale para toda criança, mas para o bebê hipermóbil ela é sagrada. Sendo assim, nunca levante a criança puxando pelas mãos ou pulsos.

Isso porque as articulações do cotovelo e do ombro são muito instáveis e podem sofrer uma subluxação. Sempre segure pelo tronco, pelas axilas ou dê suporte ao bumbum.

Corrija a postura em "W"

Embora os pequenos amem sentar em "W", essa posição pode prejudicar o desenvolvimento do quadril e dos joelhos a longo prazo, além de não fortalecer o tronco.

Desse modo, incentive o bebê a sentar com as pernas para frente - perna de índio - de lado ou esticadas. Sempre que vir o "W", corrija e ofereça outra forma de sentar.

Atenção aos calçados

Quando o bebê começar a ficar em pé, o pezinho pode parecer chato e o tornozelo pode virar para dentro - pronação - devido à frouxidão.

Logo, sapatos firmes no calcanhar vão ajudar a dar a estabilidade que o ligamento não dá. Por isso, evite sapatos muito moles ou andar descalço em superfícies muito lisas se notar que o tornozelo está dobrando muito.

Não force alongamentos

Pode parecer contraditório, mas crianças hipermóveis não precisam de alongamento, elas já são alongadas demais!

Assim, o foco deve ser em exercícios de força e estabilidade, não em aumentar a flexibilidade. Evite brincadeiras que forcem as juntas a posições extremas, mesmo que a criança ache engraçado.

3 formas de ajudar no desenvolvimento motor do seu bebê

O segredo para o bebê hipermóbil vencer os atrasos motores é o fortalecimento muscular, pois músculos fortes funcionam como uma cinta que segura a articulação no lugar.

Tummy Time

Desde cedo, colocar o bebê de bruços acordado e supervisionado é fundamental. Isso fortalece o pescoço, as costas e os ombros, criando a base para a criança engatinhar.

Estimule o engatinhar

Alguns bebês hipermóveis pulam essa fase e vão direto para o andar - ou se arrastam sentados no bumbum. Porém, tente incentivar o engatinhar clássico, pois ele fortalece muito o quadril e os ombros. Coloque brinquedos um pouco fora do alcance para ele buscar.

Natação

A água é um ambiente maravilhoso para crianças, uma vez que oferece resistência para os músculos sem impacto nas articulações. Por isso, a natação para bebês é uma das melhores atividades se tiver hipermobilidade.

Quando procurar ajuda profissional?

Na maioria das vezes, a hipermobilidade é benigna e melhora com o tempo, conforme a criança cresce e ganha massa muscular. No entanto, o acompanhamento com um fisioterapeuta pediátrico pode fazer toda a diferença.

Procure ajuda se houver um atraso motor muito grande, por exemplo: não senta aos 9 meses ou não anda aos 18 meses.

Também preste atenção se o bebê parecer sentir dor, chorando ao ser movimentado ou após muita atividade. Ou, caso note inchaço e calor em alguma articulação.

Ademais, esteja atenta se houver quedas muito frequentes quando seu filho começar a andar.

Contudo, não entre em pânico se descobrir que seu filho tem hipermobilidade. Com paciência, cuidado e muito amor, seu pequeno vai correr, pular e brincar como qualquer outra criança.

A única diferença é que ele talvez precise fazer um pouquinho mais de força para chegar lá — e isso só vai torná-lo ainda mais determinado.

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