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Artigo: Porque amamentar dói?

Porque amamentar dói?
dor ao amamentar

Porque amamentar dói?

A cena é clássica: a mãe, com o bebê nos braços, vivenciando o início da amamentação, sonhando com aquele momento de conexão e tranquilidade que tanto ouve falar.

Só que, em vez disso, vem a dor — queima, arde, repuxa até o mamilo rachar. A amamentação, que parecia tão natural, de repente parece algo que você acha que não nasceu para fazer.

As dúvidas começam: Porque amamentar dói tanto? Será que isso acontece com todo mundo? O fato é que sentir desconforto no começo é relativamente comum, mas dor não deveria ser regra.

Se a amamentação machuca demais, é sinal de que algo não está encaixando bem — seja na pega, na posição, na saúde da mama ou até na rotina emocional da mãe.

Então, se você está vivenciando isso agora, não desista! Leia o conteúdo de hoje para entender mais sobre o problema e o que fazer para encontrar a melhor solução.

Dor na amamentação é sempre normal?

Muita gente ainda diz para a nova mamãe “é assim mesmo, depois acostuma”, mas não é bem assim.

O que pode acontecer é sentir uma sensibilidade nos primeiros dias, já que os mamilos passam a ser estimulados várias vezes ao dia, algo a que o corpo não estava habituado.

Mas dor intensa, rachaduras e sangramentos não são normais e não devem ser ignorados.

Um exemplo simples é quando a mãe percebe que só dói no início da mamada, mas melhora depois que o bebê suga alguns minutos, o que geralmente indica que a pega não está perfeita.

Agora, se a dor é constante e os mamilos ficam feridos, pode haver desde candidíase até fissuras mais sérias, que precisam de avaliação profissional.

Principais causas da dor na amamentação

Na maioria dos casos, a resposta está na pega incorreta do bebê, porque quando o bebê abocanha só o mamilo em vez da aréola, a sucção fica mais dolorida e ineficiente.

Outra causa comum é a posição da mãe e do bebê, pois se o corpo dele não está alinhado (barriga com barriga, boca bem aberta, nariz livre), a sucção se torna forçada.

Imagina só segurar uma garrafa torta para beber algum líquido, você até consegue, mas vai se engasgar em algum momento - o mesmo acontece na amamentação.

Também existem situações clínicas, como candidíase mamária (queimação interna, somadas a pontadas e vermelhidão), mastite (dor com febre e endurecimento da mama) e freio lingual curto no bebê, que impede a sucção correta.

E vale ressaltar que todas essas situações exigem ajuda profissional, porque não se resolvem só com ajustes caseiros.

A importância da pega correta

Falar em pega correta pode soar meio abstrato, mas é muito prático! Quer uma explicação mais detalhada?

Vamos lá: o bebê deve abrir bem a boca, ela deve cobrir grande parte da aréola, não apenas o mamilo. Os lábios ficam virados para fora, o que dá aquele “bocão de peixinho”.

Essa pega certinha distribui a sucção, evita ferimentos e possibilita que o leite flua com mais facilidade.

Mas, quando a pega está errada, o som que sai muitas vezes é de “estalinho”, porque entra ar na sucção.

Quando acontece, a mãe percebe dor imediata, o bebê se irrita e mama menos.

Às vezes, um pequeno ajuste de posição já pode mudar a experiência, apoiando melhor a cabeça do bebê, posicionando o corpo da mãe de forma confortável e contando com ajuda de uma almofada, por exemplo. São coisas simples que fazem uma diferença gigante.

Quando a dor vem da mama

Nem sempre a causa está no bebê, pois muitas mães relatam dor associada a ingurgitamento (quando o seio está muito cheio e duro) ou até a ductos obstruídos. Nesses casos, o seio parece pesado, latejante e difícil de esvaziar.

Um exemplo típico é quando a mãe que pulou uma mamada porque o bebê dormiu mais, e no retorno sente dor forte e mama empedrada.

Esse desconforto pode melhorar com massagem suave, ordenha manual ou alternando posições de pega para ajudar a drenar diferentes áreas do seio.

Se não houver alívio, há risco de mastite, que é uma inflamação dolorosa que pode vir acompanhada de febre e exigir uso de antibiótico.

O lado emocional da dor

A experiência da dor também não é só física e esse é um ponto importante.

Muitas mulheres dizem sentir-se culpadas ou incapazes quando não conseguem amamentar sem sofrimento. Mas isso só aumenta a ansiedade e pode até interferir na descida do leite.

Se a dor no seio persiste além da primeira semana, é sinal de que algo precisa ser ajustado.

Por isso, consultoras de amamentação, enfermeiras obstétricas e pediatras com experiência em aleitamento são profissionais que devem ser buscados para identificar o que está errado.

Saiba que, muitas vezes, em apenas uma consulta, o problema é resolvido com orientações simples.

Por exemplo, uma mãe com dor crônica no mamilo pode descobrir que o bebê tem freio lingual curto. Um pequeno procedimento de correção devolve a pega correta e elimina a dor quase imediatamente.

Outro caso comum é a candidíase mamária, que pode ser confundida com fissura, mas melhora rapidamente com tratamento adequado.

Como aliviar a dor enquanto ajusta a amamentação

Existem medidas que ajudam a diminuir a dor até que a causa seja tratada. Ordenhar um pouco de leite antes de começar o aleitamento, para amolecer a aréola, facilita a pega do bebê.

Passar o próprio leite no mamilo após a mamada ajuda na cicatrização natural, já que ele tem propriedades antibacterianas.

Evitar sabonetes e cremes que não sejam adequados para a pele sensível do seio também faz diferença, porque ressecam a pele e aumentam o risco de rachaduras.

Outro recurso é variar as posições de amamentação constantemente, pois quando se usa a mesma, a pressão nos mamilos se concentra em um ponto só. Então, alterar a posição distribui a força da sucção e dá alívio.

Dor não é sinônimo de fracasso

Se dói, não significa que a mãe “não sabe amamentar” ou que “não nasceu para isso”. Demonstra apenas que há algo que pode ser corrigido para tudo dar certo.

A boa notícia é que, na imensa maioria dos casos, com orientação certa, a dor desaparece e a amamentação volta a ser um momento de conexão, prazer e nutrição saudável.

Estudos mostram que a dor na amamentação é mais comum do que se imagina e que há formas muito eficientes de contornar os problemas:

Pesquisas indicam que cerca de 80% das mães sentem dor nos primeiros dias, e aproximadamente 25% apresentam fissuras nos mamilos;

No Brasil, dados da Sociedade Brasileira de Pediatria mostram que a dor é uma das principais razões para o desmame precoce, especialmente quando a mãe não recebe orientação adequada. Então, busque ajuda antes de desistir.

Além da dor no seio, um estudo diz que 58% das mães relatam dores nas costas, ombros e pescoço devido à postura durante a amamentação.

Esses números confirmam que a queixa de que “amamentar dói” é frequente, mas não é uma sentença permanente e nem se trata de um problema exclusivamente enfrentado por você.

A maternidade é cheia de aprendizados e descobertas, sendo a questão da amamentação apenas uma das muitas experiências que a mulher vivencia. Se tranquilize e busque ajuda!

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